ANDES-SN repudia prisão de presidenta do SindSaúde em manifestação no DF

Publicado em 24 de Setembro de 2024 às 09h24. Atualizado em 24 de Setembro de 2024 às 09h30

A diretoria do ANDES-SN manifestou seu repúdio ao governo de Ibaneis Rocha (MDB) pela prisão de Marli Rodrigues, presidenta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF). A dirigente foi detida pela Polícia Militar durante uma manifestação em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do DF, no dia 19 de setembro. 

Na ocasião, as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde reivindicavam melhores condições de trabalho e uma remuneração justa. A mobilização foi motivada pela falta de compromisso do secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, que havia prometido apresentar uma proposta para a categoria no dia 17 de setembro.

Em nota divulgada na sexta-feira (20), o Sindicato Nacional expressou sua solidariedade a Marli Rodrigues e reafirmou que ocupar as ruas e lutar pelos direitos da classe trabalhadora é um direito legítimo. “O descaso do governo do DF com servidora(e)s da saúde e a violência da PMDF são ainda mais revoltantes diante da recente confirmação, via projeto de lei, de aumento salarial auto-imputado por deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal, seguindo  o aumento aprovado em dezembro 2022 para deputados federais e ministros do STF”, criticou o sindicato.

“Em um contexto em que o avanço das criminosas queimadas atinge o Parque  Nacional de Brasília, fazendo com que a poluição do ar da cidade - medido pela  concentração de partículas finas - tenha crescido 350 vezes, a valorização dos serviços de saúde para a população deveria ser prioridade do governo do DF, com atenção às justas demandas da categoria”, completou a nota do ANDES-SN.

Em suas redes sociais, a presidenta do SindSaúde-DF, que foi liberada no mesmo dia, destacou que o ato de resistência é fundamental não apenas para reivindicar a valorização e a dignidade das trabalhadoras e dos trabalhadores, mas também para reafirmar a importância do diálogo entre o governo e os sindicatos. “Precisamos de um espaço aberto para discutir nossas demandas e garantir direitos. Juntos, não permitiremos que tentativas de silenciamento nos afastem da luta por justiça e respeito para todos os trabalhadores da saúde”, disse.

Acesse aqui a nota na Circular 408/24

Foto de Capa: Divulgação/SindSaúde-DF

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