A pandemia evidenciou algo que já denunciávamos: que este modelo de sociedade, baseado no lucro e na exploração, que despreza a vida e a natureza, precisa ser urgentemente superado.
Governos no mundo todo, aproveitando o isolamento social, tentam impor agendas que atacam frontalmente os trabalhadores, em especial professoras e professores; tentam implantar reformas que pretendem impedir a existência de uma educação pública, gratuita e de qualidade social; atacam a liberdade de pensamento com tentativas de cerceamento.
Professoras e professores do Brasil todo já ocupavam as ruas, desde o ano passado, contra as políticas do governo Bolsonaro, em conjunto com estudantes e técnicos. Nos estados que repetem as barbaridades do governo federal de extrema-direita, com ataques à previdência e outros, também aconteceram protestos veementes nas ruas das cidades. Continuamos confiantes que a primavera há de surgir nas ruas após vencermos a batalha da pandemia da Covid-19. Mas a luta não pode esperar! Por isto, das mais diversas formas, temos que resistir, temos que existir.
Mesmo frente às mais diversas dificuldades, professores e professoras em todo o País mostram que o ensino pode ser um instrumento de conscientização. Por isso mesmo este governo não cessa de atacar a educação, o conhecimento e a ciência. A resposta de professoras e professores é a resistência, e sua força é a esperança de dias melhores.