Nordeste é o mais afetado em corte nas bolsas de pesquisa da Capes

Publicado em 20 de Fevereiro de 2020 às 14h19. Atualizado em 20 de Fevereiro de 2020 às 14h23

O corte nas bolsas de pós-graduação, ação realizada pelo governo federal em 2019, teve maior impacto no Nordeste. As instituições de ensino superior da região perderam 2.063 bolsas, o equivalente a 12%. O número total de cancelamentos foi ainda maior no Sudeste, que perdeu 2.882 bolsas, no entanto, como a região concentra o maior número de programas e órgãos de pesquisa,  os cortes representaram 6%. 

No total, foram canceladas 8% das bolsas do país, o que corresponde a 7.590 bolsas de pesquisa de um total de 84,6 mil estudantes atendidos com o financiamento. Os cursos com mais cortes são das áreas de engenharia educação e medicina. 


As bolsas são financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). A pasta de educação passou por bloqueios orçamentários no último ano e contou com redução de investimentos. Os critérios utilizados para os cortes foram ociosidade (apesar de não haver bolsas ociosas) e qualidade, com base em avaliações da Capes. De acordo com o órgão, não há planos para novos cortes em 2020. No entanto, a verba designada para as bolsas neste ano é menor do que a de 2019.

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