O IV Congresso da CSP-Conlutas recebeu 40 ativistas, vindos de 15 países, que falaram sobre as lutas e a mobilização da classe trabalhadora em todo o mundo.
Antes das falas dos ativistas, foi apresentada uma mensagem enviada pelo metalúrgico e ativista, Sean Crawford, que é da base da General Motors (GM) de Detroit, Estados Unidos. No vídeo, Sean falou sobre a luta na região de Flint, Michigan, com os informes da greve dos metalúrgicos da GM.
A mensagem de Sean deu o tom inicial para o discurso dos representantes da Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, México, Espanha, França, Itália, Palestina, Síria, Namíbia, Costa do Marfim, Sudão e Hong Kong, que compartilharam suas experiencias de lutas.
Fortes depoimentos dos ativistas da França, Sudão, Palestina, Hong Kong e Argentina chamaram a atenção do público. Os convidados falaram sobre as fortes repressões e perseguições sofridas em seus países por parte dos governos nacionais.
Nara Cladera, professora e dirigente da União Sindical Solidaires, da França, destacou como a educação vem sendo o alvo do desmonte da burguesia capitalista em vários países. Segundo ela, a destruição da educação pública faz parte de um plano do capitalismo para massacrar e aumentar as desigualdades. “Obviamente, esse desmantelamento do sistema de educação pública no mundo inteiro tem o claro objetivo de privatizar a educação e favorecer o capitalismo, mesmo que cada país esteja passando por etapas distintas desse desmonte, seja por questões históricas ou econômicas. Atualmente, na França, o setor de educação tem cerca de 30% dos professores terceirizados. Essa é a questão central: a deterioração do ensino, a falta de condições de trabalho e o sucateamento do aprendizado”, afirmou Nara.
Com informações CSP-Conlutas