O dia 22 de novembro foi um Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência. A data foi definida em reunião de centrais sindicais realizada no dia 13.
Na ocasião, as centrais lançaram a Campanha Permanente em Defesa da Previdência e da Seguridade Social. A iniciativa é uma resposta às propostas de reforma em discussão pelo governo Temer e pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Essas propostas representam o fim da aposentadoria e dos direitos previdenciários dos trabalhadores. As centrais querem conscientizar e mobilizar a classe trabalhadora e a sociedade em geral para barrar a Reforma da Previdência.
Houve atos e mobilizações em todo o país. Em Fortaleza (CE), por exemplo, os docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece) se somaram à manifestação, que ocorreu em frente à sede local do Ministério do Trabalho. Em Recife (PE), os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) se fizeram presentes no ato, também em frente à sede local do Ministério do Trabalho. Em São José dos Campos (SP), o Sindicato dos Metalúrgicos realizou panfletagens em diversas fábricas da região.
No dia 26/11, data que marca a criação do Ministério do Trabalho, as centrais realizarão manifestações em frente às Secretarias Regionais do Trabalho, em protesto à proposta do governo Bolsonaro de extinguir esse ministério.
Frente Parlamentar entrega assinaturas contra a Reforma da Previdência
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social entregou na quarta (21) ao Congresso Nacional documento contra a Reforma da Previdência. O documento conta com mais de 100 assinaturas de entidades classistas do Brasil. Segundo os integrantes da Frente, a Reforma “minimiza direitos sociais devido a equivocadas políticas de renúncias fiscais adotadas a partir de 2011 no País”.
Com informações de Sinduece-SSind, Aduferpe-SSind, CSP-Conlutas, SindMetalSJC e Wagner Advogados. Com imagens de Sinduece-SSind e Aduferpe-SSind.
Fonte: ANDES-SN