As Centrais Sindicais se reuniram nessa segunda-feira (27), na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em São Paulo, para discutir as ações de 2020 contra os ataques aos trabalhadores e trabalhadoras, promovidos pelo governo de Bolsonaro.
As entidades debateram a agenda de mobilizações para o primeiro semestre – tendo como uma das principais atividades o Dia Nacional de Lutas, com paralisações, manifestações, protestos e greves em 18 de março. Este dia está no marco da defesa dos serviços públicos contra a reforma Administrativa. As ações inserem também os eixos de luta contra a reforma Sindical, a carteira verde e amarela e a MP-905. Além disso, os representantes das centrais sindicais aprofundaram a reflexão sobre a conjuntura política frente aos desafios da classe trabalhadora.
Também foram discutidas a preparação de atos para marcar as datas históricas de luta das trabalhadoras e trabalhadores, no dia Internacional de luta das Mulheres (8 de março) e o 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
Já para o próximo mês, em 14 de fevereiro, está previsto um ao em frente às agências do INSS contra a militarização do setor e em defesa das aposentadorias.
Servidores Federais
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em reunião realizada no início de janeiro, também já indicou uma agenda de mobilização para os próximos meses. Antecedendo o dia de lutas previsto para 18 de março, o Fonasefe apontou a realização, no dia 10 de fevereiro, de uma Reunião Ampliada entre as diversas categorias de servidores; e, no dia 12 de fevereiro, um ato das Centrais Sindicais e entidades sindicais na Câmara dos Deputados, seguido do lançamento da Campanha 2020.
*com informações da CSP Conlutas